- Boas tardes a todos. Segundo vim a saber hoje não teremos o comentário do nosso amigo Armando Lopes, por isso vou tentar fazer aqui uma breve descrição do jogo Trafaria x Corroios. O Corroios não entrou bem como no jogo, é uma realidade, não sei o que se passava com os miudos, já vi vários jogos deles e agradaram-me bastante. Para miúdos do 1º ano estão muito bem, mas também temos que dar mérito ao Trafaria, tem um conjunto muito bom, sabe jogar à bola e admira-me o lugar em que estão. Souberam aniquilar as jogadas do Corroios na 1ª parte, e tanto, que conseguiram fazer 2 golos, um de canto (directo), a bola com a ajuda do vento muda a trajectoria e engana o Guarda-redes e o 2ª, uma falha da defesa, acontece, mas, dá-me a sensação que o jogador que remata está fora de jogo. Ainda tentaram, mas a sorte não estava de maneira nenhuma do lado do Corroios e o vento também não ajudava, um dos jogadores, que julgo ser o Pedro Carmo bem tentou fazer o gosto ao pé, mas infelizmente ela (a bola) não queria ir lá para dentro, num dos remates em jeito e com alguma força a bola bate na trave e por milimetros não entra, também com influencia do vento, azar demais, como estas mais 2, é a vida... O Trafaria lá ia controlando o jogo, mas não conseguiu fazer muito mais, ainda vimos uma uma boa defesa do Guarda redes do Corroios e assim acabou a 1ª parte. Na 2ª parte o Corroios entrou bem melhor, com uma atitude mais aguerrida e lá iam fazendo pela vida, tanto que conseguiram reduzir para 2-1, o Trafaria não conseguia chegar praticamente à baliza do Corroios, o Treinador do Corroios fez algumas alterações e começaram a carregar cada vez mais em cima deles (Trafaria), a arbitragem era fraquinha, errava para ambos os lados, uma coisa é certa, o Trafaria gosta muito de jogar a bola com as mãos, domina-se melhor e o arbitro mandava seguir, enfim, aceita-se algumas, mas todas, se calhar é abusar. O Trafaria começou a ficar nervoso e os miudos começaram a carregar, desde pontapés nos jogadores do Corroios, algumas já sem bola, empurrões, ameaças de cabeçadas e o arbitro, nada dizia, mandava jogar, estranho, será medo, ou falta de conhecimento das regras. A parte mais caricata do jogo, um penalti assinalado contra o Trafaria, o árbitro manda marcar, o miudo que comete o penalti é expulso por acumulação de amarelos e vem muito, mas mesmo muito devagar para sair, quase ao pé da linha de saída o treinador e o delegado fazem-lhe sinal para ele não sair totalmente, para ficar com um pé dentro de campo, apesar de um dos miudos do Corroios dizer ao Fiscal de Linha que o miudo do Trafaria ainda não tinha saído, que estava ao pé da linha, mas ainda dentro do campo, o mesmo não ligou, o árbitro manda marcar, e o jogador do Corroios concretiza-o, quando já vinham com a bola para o meio campo o pessoal do Trafaria começa a gritar que o jogador expulso ainda estava no campo, o árbitro se é que lhe podemos chamar assim manda repetir o penalti. Claro que esta questão toda enervou os miudos e claro está que a repetição da penalidade foi falhada, partir daí deixou de se ver futebol, os miudos e o treinador do Trafaria usaram de tudo o que puderam para que o jogo acabasse o mais rápido possivel, é verdade o Corroios perdeu e o Trafaria ganhou, poderemos dizer que o Trafaria ganhou 3 pontos, o Corroios 0 e a arbitragem 0 porque não se pode dar pontos negativos. Desculpem-me o àparte, mas este jogo devia ser reclamado e repetido, mas estes árbitros nunca mais deveriam pegar num apito, por favor e agora peço à associação e à federação para retirar estes senhores da arbitragem. Será que não pecebem que não se deve usar as crianças como cobaias destes árbitros, como é que querem formar homens se lhes cortam logo as pernas em miudos, continuem a dar-lhes estes maus exemplo e veremos a vergonha do amanhã, tenham dó, onde está o meu ´Portugal e o meu povo genuíno. Assim me despeço muito triste com o que aqui tive que escrever.
Anónimo deixou um novo comentário
Apenas uma pequena emenda à análise do jogo aqui feita: esta vitória não tem nenhum mérito do Trafaria que se revelou uma equipa que aposta muito no anti-jogo, na provocação e no empurrão nas costas.
Tudo isto com a aprovação da equipa de arbitragem.
Posto isto, convém frisar que o Corroios teve 4 oportunidades flagrantes de golo em toda a 1ª parte: 2 por Miguel Freches (remate para o lado oposto ao guarda redes e a bola a sair muito perto do poste direito e remate à barra) 1 por Pedro Carmo (remate forte de fora de área a passar 1 palmo acima da barra) e a última por Gonçalo Lopes (após uma jogada confusa na sequência de um canto, o defesa central rematou para uma defesa apertada do guardião adversário).
Em contrapartida, o Trafaria fez 2 remates: 100% de eficácia.
Na segunda parte o Corroios correu atrás do prejuízo e só não empatou o encontro porque o árbitro favoreceu os batoteiros, havendo mais uma vez a deturpação da verdade desportiva.
Nota: Assistiu-se a um episódio caricato envolvendo o fiscal de linha, em que este ameaçou o público (!) depois de ouvir as críticas ao seu trabalho miserável... Nunca antes tinha assistido a um árbitro abstrair-se completamente do jogo e estar virado para a bancada a trocar 'galhardetes'.
JPF escreve:
Antes de mais queria agradecer-lhe a amabilidade de nos enviar a crónica habitual, já que o sr. Armando foi acompanhar o filho a um jogo dos Juvenis, a Grândola.Quanto ao que escreve, o que posso dizer-lhe é que estou totalmente solidário. Há péssimos árbitros nestes escalões. Nesse caso que conta... a decisão tomada beneficia o infractor. Se me dissessem quie estava um jogador do Corroios expulso em campo... eu perceberia que fosse repetido o penalti. Agora, a equipa que está a infringir as regras é que sai benficiada???? Totalmente absurdo e contrário à verdade do jogo! Mas para muitos desses senhores... parece que tiraram o curso de árbitros e só sabem ler as regras literalmente... não sabem interpretar as regras sem deturpar a verdade desportiva. Porque a verdade do jogo ´+e que deve imperar a tudo o resto!
Por isso é que os incompetentes vêm sempre falar nas regras...
Um dia destes vi o senhor Pedro Henriques, um dos árbitros «cagões», que tem a mania que é bom, a ser humilhado pelo dr. Eduardo Barroso num programa de debate de futebol. E precisamente por uma questão destas. Armou-se em esperto: «O senhor doutor desculpe, mas não deve conhecer as regras, as regras dizem isto e aquilo... blá blá blá...» E o Eduardo Barroso desancou na arrogância do homem: «O senhor vai desculpar-me... não preciso saber as regras para perceber que aquela é uma entrada por trás, maldosa, com intenção de aleijar... e o senhor vai desculpar-me, mas de anatomia não vai concerteza dizer que sabe mais do que eu: Aquela cacetada é no tendão de aquiles,e é gravíssima... podia ter causado uma lesão gravíssima»... deixou o incompetente do árbitro mudo e calado... O «chico-esperto» tinha as regras na ponta da língua. O que estes senhores não sabem é que as regras são como as leis. Servem para moldar os comportamentos mas têm de ser interpretadas. Não metemos na cadeia o incocente e libertamos o gatuno, só porque as leis são assim ou assado... há que saber ler a realidade e por isso existem os julgamentos, para os juízes tirarem as suas convicções. Quando o juiz percebe que o arguido está a mentir... ele pode ter todas as provas do mundo, mas um mentiroso está sempre a esconder algo... é como no futebol, quando há equipas com truques manhosos, são os árbitros que t~em de perceber onde está a verdade daquilo tudo. Quem é que está a esforçar-se por jogar futebol, quem é que está a aproveitar-se das regras para com truques manhosos vencer o adversário. Mas muitos árbitros não vêem isso!
Felicidade a minha que hoje vi dois jogos e vi duas excelentes arbitragens!
Uma raridade, nos dias que correm...
UM DESEJO:
Esperemos que para a semana que vem tenhamos uma boa equipa de arbitragem. À partida temos já uma certeza, ambas as equipas prezam em jogar bom futebol, bola no chão, e não são equipas caceteiras. Que ganhe a equipa que jogar melhor, e que os miúdos não se aleijem, e já agora que os árbitros não inventem!FELICIDADES!
Apenas uma pequena emenda à análise do jogo aqui feita: esta vitória não tem nenhum mérito do Trafaria que se revelou uma equipa que aposta muito no anti-jogo, na provocação e no empurrão nas costas.
ResponderEliminarTudo isto com a aprovação da equipa de arbitragem.
Posto isto, convém frisar que o Corroios teve 4 oportunidades flagrantes de golo em toda a 1ª parte: 2 por Miguel Freches (remate para o lado oposto ao guarda redes e a bola a sair muito perto do poste direito e remate à barra) 1 por Pedro Carmo (remate forte de fora de área a passar 1 palmo acima da barra) e a última por Gonçalo Lopes (após uma jogada confusa na sequência de um canto, o defesa central rematou para uma defesa apertada do guardião adversário).
Em contrapartida, o Trafaria fez 2 remates: 100% de eficácia.
Na segunda parte o Corroios correu atrás do prejuízo e só não empatou o encontro porque o árbitro favoreceu os batoteiros, havendo mais uma vez a deturpação da verdade desportiva.
Nota: Assistiu-se a um episódio caricato envolvendo o fiscal de linha, em que este ameaçou o público (!) depois de ouvir as críticas ao seu trabalho miserável... Nunca antes tinha assistido a um árbitro abstrair-se completamente do jogo e estar virado para a bancada a trocar 'galhardetes'.
Boa noite Amigo João,
ResponderEliminarApesar de não ter estado presente, como já foi referido anteriormente, e fazendo fé nos comentários e descrições que aqui foram feitas, bem como nos relatos que me fizeram do lance polémico e que gerou toda uma onda de inconformismo nas gentes de Corroios. Deixo aqui uma pequena transcrição da Lei 3.
Lei 3 - Número de Jogadores
Golo obtido com uma pessoa a mais dentro do terreno de jogo
Se após a obtenção de um golo, o árbitro se apercebe, antes do jogo recomeçar, que uma pessoa a mais se encontrava dentro do terreno de jogo no momento em que o golo foi obtido:
O árbitro deve invalidar o golo se:
- A pessoa a mais era um estranha e teve interferência no jogo
- A pessoa a mais era um jogador, suplente, substituído ou oficial da equipa que marcou o golo.
O ÁRBITRO DEVE VALIDAR O GOLO
- A pessoa a mais era um estranho e não teve interferência no jogo
- A pessoa a mais era um jogador, suplente, substituído ou oficial da equipa que sofreu o golo.
A partir de aqui não será difícil verificar que se trata de um erro técnico, que à luz do Regimento Técnico da AFS, no seu Capítulo V, artigo 19º, ponto 4, diz o seguinte:
"Os protestos com fundamento em erro de arbitragem só poderão ter lugar sobre
questões que impliquem errada aplicação das regras do jogo, (...)"
Posto isto vamos aguardar que as instâncias responsáveis se pronunciem.
Com os melhores cumprimentos e votos de um excelente jogo no próximo sábado.
Armando Lopes