Já recebi algumas impressões sobre este jogo-treino.
A equipa do Almada foi muito dominante durante toda a primeira parte.
Dominámos completamente, dando poucas oportunidades ao Barreirense.
Apesar de controlarmos o jogo, não conseguimos grandes oportunidades.
Esta equipa do Barreirense é aquela que conhecemos bem do ano passado, são os miúdos que defrontamos em pelo menos 3 jogos-treino, e que se consagraram Campeoes Distritais com um invejável currículo de uma época sem perder.
Este ano, pelo que me contaram, esta equipa de Iniciados B tem todos esses miúdos que tiveram grande sucesso na época anterior, mais alguns miúdos novos, entre os quais um avançado que estava no Fabril, muito bom jogador.
Ou seja, apesar de ser uma equipa B, temos de perceber que é sempre uma equipa muito forte. Certamente das melhores que estão na nossa série. Têm a desvantagem de só terem miúdos de 1997, e vão jogar com equipas que maioritariamente terão miúdos de 1996 (no nosso caso, pelo que tenho visto, será mais ou menos meio-meio, entre 96 e 97).
Pelo que me contaram, este treino mostrou que temos uma excelente equipa, o que não ficou refletido no resultado, mas sim no jogo jogado.
Os golos (todos os 3) resultam de erros crassos. Um deles é uma falha na defesa, os centrais deixam a bola à mão dos avançados do Barreirense... aquilo a que chamamos, uma «fífia»...
Depois nós fazemos 1-1, também num golo esquisito. Há um canto nosso, bem marcado, e um defesa tenta afastar a bola mas mete-a na baliza. É um auto-golo!
O 2-1 é outro golo que não pode acontecer quando estivermos em jogos oficiais. Um avançado do Barreirense, um jogador que conhecemos bem, que é muito rápido, pega na bola a meio-campo e foge com a bola para a baliza, perante a passividade de vários jogadores... Os médios defensivos não podem deixar um jogador entrar por ali adentro em corrida... é uma falha grave, também.
O jogador entra na área e ninguém o agarra... mesmo de frente para o Ruben atira um bico e faz o golo!
Como eu dizia, 3 golos muito estranhos!
Como Nota Final, diria que, segundo relatos que tive, foi um bom jogo, trocámos bem a bola, falhou a concretização desse bom jogo em golos.
O Plantel que se levou para este jogo também foi muito alargado e foi possível trocar muitos miúdos!
Esse facto também se refletiu no jogo-treino de Alfarim, uma vez que foram poucos miúdos (Não havia suplentes) e a equipa estava muito desfalcada. Essa inferioridade está patente no resultado, derrota por 6-0.
EQUIPA A e EQUIPA B
Inicialmente, quando a equipa técnica explicou como ia funcionar o plantel deste ano com as duas equipas, eu aplaudi.
A ideia é que tudo façamos para ter uma boa equipa «A». A grande preocupação é a Equipa «A».
Não existem preocupações com a equipa «B», ela existe apenas para os miúdos poderem jogar, aqueles que teriam menos hipóteses de chagar à Equipa «A», assim já não vivem na angústia de não serem convocados ou de ficarem eternamente no banco.
Eu achei esta ideia válida, e eu próprio fiz apelos neste blog para que todos os pais e amigos passassem a palavra, que havia lugar para muitos miúdos, para termos um plantel vasto que preenchesse as duas equipas.
Infelizmente, nem sei bem porque razão, não senti grande interesse de ninguém... foram poucos os miúdos a aparecerem para treinar no Almada. Os que apareceram, foi por outras vias... miúdos do Monte, alguns vieram do Trafaria, e aí parece-me que houve um esforço, que devemos realçar, do pai do Marcos. Mas não se sentiu grande movimento de chegadas... o que foi uma pena.
Imaginem que chegavam ao Almada uns 10 ou 15 miúdos? Haveria muitas hipóteses de escolha.
Mas isso não aconteceu.
Agora o que está a acontecer?
Há uma grande indefinição sobre quem é que vai à equipa A, quem é que fica na B... ninguém sabe muito bem!
E embora muitos pais, como eu, mentalizem os seus filhos de que o importante é jogar, tanto faz que seja na equipa «A» ou na «B», a verdade é que começa a vingar um sentimento de que a equipa «B» vai ser muito fraca. Sinal disso é a derrota em Alfarim, um conjunto que não me parece que seja candidata ao título... por um volumoso resultado de 6-0... Quem viu diz que a nossa equipa estava mesmo muito fraca.
Ora, eu continuo a achar que o princípio adoptado, de que todos estão a lutar para ganhar um lugar na equipa «A» é muito positivo.
E isso não só é normal que aconteça como até é, na minha modesta opinião, muito favorável para o espírito competitivo da equipa.
Os miúdos vão esforçar-se para ganharem lugar na equipa. Isso é bom! Eu não me esqueço do que se via em alguns treinos, no ano passado, em que vários miúdos se metiam na brincadeira... sabendo que eram titularíssimos assegurados, não precisavam de se esforçar... isso acabou! Agora cada lugar no campo tem 3 ou 4 candidatos, e só 1 vai jogar de início!
Agora o 11 inicial é muito diferente do que acontecia no Futebol 7. No ano passado a equipa inicial não tinha que ser necessariamente a equipa mais forte. O mister podia optar por diferente soluções, porque podia substituir as vezes que quisesse. Um jogador saía e passados 2 minutos podia voltar a entrar...
Agora é diferente! Agora uma mudança na equipa pode estragar tudo... é importante que se escolham os que estão mesmo em melhor forma, porque são esses que vão jogar ou o tempo todo, ou quase o tempo todo.
A questão agora é outra:
Nos jogos-treino a opção tem sido levar todos os melhores jogadores para a equipa «A». Ou seja, com um banco de luxo. Mas desfalcando a equipa «B».
Provavelmente isto vai acontecer quando começarem os dois campeonatos, de 2ª e 3ª divisão.
Vamos levar os 18 melhores, e deixamos os 18 menos bons para a equipa «B».
Alguns pais têm comentado, e a mim parece ter algum sentido, que poderá haver uma gestão do banco da «A» que tenha em consideração a motivação dos miúdos na equipa «B».
Ou seja, vejamos um exemplo: Temos 4 bons defesas centrais. A meu ver, e esta é uma opinião minha, muito pessoal, admito que a equipa técnica tenha opinião diferente, deste leque de 4 jogadores não há grande diferença entre eles. Uns serão melhores numas coisas, outros noutras, mas não me parece que de entre os 4 existam dois que são indubitavelmente mais fortes que os outros dois.
Agora, imaginem, se a equipa tecnica decide meter dois desses jogadores no 11 principal, e os outros 2 no banco da equipa «A»... sabemos que estes miúdos davam um jeitão à equipa «B»... e provavelmente não haverá razões para entrarem nos jogos da equipa «A»... os centrais habitualmente não são jogadores que esgotem físicamente (não correm tanto como os médios ou laterais) e só entram se os outros dois se aleijarem... ou estiverem num dia em que tudo corre mal.
Seria mais sensato levá-los à equipa «B»? Dava mais consistência à outra equipa, o que também é motivante para todos os miúdos, se derem luta nos jogos e não levarem cabazadas (como aconteceu com o Alfarim).
Mas se são bons jogadores, então não seria melhor ficarem no banco da «A»?
Não é fácil...
Eu confesso... não é nada fácil a decisão! Pelo menos na minha cabeça isso não é muito claro!
Provavelmente a equipa tecnica terá outra ideia. Não sei!
Eu posso estar errado, mas aquilo que tenho dito ao meu filho é que ele se prepare para jogar em qualquer uma das equipas. Seja na «A», seja na «B»... a pior coisa que lhe pode acontecer é ficar no banco e não jogar... é normal que aconteça... e vai acontecer certamente. Chato seria ficar no banco vários jogos sucessivos...
O problema põe-se, tal como ao meu filho, a um número vasto de jogadores.
Vejam só um exemplo:
Médios que temos, pelo menos:
Luís Branca
Beto,
Leo
Galego
Gonçalo
Mário,
Ezequiel
Kardi
O modelo de jogo que tenho visto, é com dois médios defensivos e um médio ofensivo, ou seja, destes 8 jogadores, só 3 vão jogar! Se considerarmos que destes 8, há 3 que só podem jogar na equipa «A», nasceram em 1996 (Luís, Beto e Galego) temos que há 5 médios a poderem ir à equipa «B»... ou a ficarem no banco da «A» .
Mas tudo isto são ideias contraditórias.. Porque se aceitamos que a equipa «B» não tinha ambições... era só para rodar os miúdos... então temos que aceitar tudo! Para quê preocuparmo-nos com a equipa B? É fácil dizer isto, assim, a falar num plano teórico.
O pior é na vida real. Uma equipa que cada vez que entra em campo leva 6-0, 12-0, 9-0... isto não deve ser muito agradável para os miúdos!
Temos é que aceitar as decisões da equipa técnica com tranquilidade! As suas decisões serão sempre no sentido de criar uma equipa «A» o mais forte possível...
PS: Há ainda outra situação. Temos vários miúdos que não são certos na equipa «A» mas que não podem ir à equipa «B»... para estes é tudo muito mais difícil! Porque para estes nem sequer há essa hipótese de jogar na segunda equipa...
É assim o futebol...
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segunda-feira, 27 de setembro de 2010
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